Para garantir a segurança e o conforto dos nossos amigos de quatro patas durante viagens de carro, é crucial seguir algumas diretrizes importantes.
Cães e gatos devem estar devidamente equipados com peitoral e guia adaptada ou transportados em caixas específicas de transporte fixadas no veículo. Isso garante que, em caso de freada brusca, o animal não seja projetado contra as partes internas do carro ou os ocupantes.
É fundamental optar pelo uso de peitoral em vez de coleira simples para evitar estrangulamento, lesões cervicais ou enforcamento durante frenagens repentinas.
Além disso, o pet deve ser transportado em uma caixa de transporte segura, presa pelo cinto de segurança ou utilizando um cinto de segurança próprio, idealmente posicionada na parte central do banco traseiro.
É importante também escolher o tamanho adequado de coleira ou guia para limitar os movimentos do animal e seu acesso ao motorista.
Evite permitir que o pet coloque a cabeça para fora da janela, pois além do risco de acidentes, o vento pode trazer partículas que podem prejudicar os olhos do animal.
Durante viagens longas, é recomendado evitar alimentar o pet pelo menos três horas antes, para prevenir enjoos, e planejar paradas para que o animal possa se aliviar.
Se necessário, consulte um veterinário para obter medicação específica para ajudar o animal a se sentir mais confortável durante a viagem e evitar associações negativas com esse momento.
Mas afinal, é proibido transportar seu pet dentro do carro?
Em relação à legislação, não há uma lei detalhada sobre o transporte de animais de estimação dentro do carro, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê infrações relacionadas ao tema.
Por exemplo, dirigir com o pet no colo ou próximo à janela é considerado infração média, sujeita a multa no valor de R$130,16 e acarreta quatro pontos na CNH.
Transportar o animal na parte externa do veículo é considerado infração grave (5 pontos), sujeita a multa no valor de R$195,23, além da medida administrativa de retenção do veículo para transbordo.
Orientações:
O uso de caixa de transporte é recomendado para cães de pequeno porte e gatos. Essas caixas devem ser seguras e apropriadas para o tamanho do animal, sendo fixadas adequadamente no banco traseiro do veículo.
Já para animais de porte médio a grande, é recomendado o uso de cintos de segurança específicos para pets.
Esses cintos devem ser fixados ao sistema de cinto de segurança do veículo e presos à coleira ou, de preferência, ao peitoral do animal, nunca à coleira retrátil (usada para passeios).
É importante ajustar corretamente o cinto de segurança para evitar que o animal se mova livremente dentro do veículo, para que ele não distraia a atenção do motorista da estrada.
Jamais deixe o animal sozinho dentro do veículo em dias quentes, pois a temperatura interna pode subir rapidamente, colocando a saúde do animal em risco
Durante viagens longas, é fundamental fazer pausas regulares para permitir que o animal estique as pernas, faça suas necessidades e se hidrate.
Caso seja necessário, consulte um veterinário para orientações específicas sobre a alimentação e cuidados durante a viagem.
Transportar animais soltos dentro do veículo representa um risco tanto para eles quanto para os ocupantes. Eles podem interferir na condução do veículo, distrair o motorista e, em caso de colisão, podem sofrer ferimentos graves e até morrer.
Mesmo que seu animal de estimação seja calmo e esteja acostumado a andar de carro, é importante lembrar que durante um acidente ele pode ficar assustado e agitado, o que compromete a sua segurança e a do animal no trânsito.
Por fim, vale lembrar que é importante respeitar as leis e regulamentações específicas de cada local visitado durante a viagem, já que nem todas as praias e hospedagens permitem a entrada de animais.
Além de garantir a segurança no trânsito, essas medidas contribuem para o bem-estar e conforto dos nossos queridos companheiros de quatro patas.
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